A Prefeitura de Urussanga fará a limpeza de pontos críticos do Rio Urussanga, uma ação essencial para minimizar riscos de enchentes e melhorar o escoamento das águas. O projeto, viabilizado com recursos da Defesa Civil de Santa Catarina, faz parte de um esforço conjunto entre os municípios da bacia do rio e contou com o apoio técnico dos órgãos municipais e estadual da Defesa Civil.

“Precisamos reconhecer a atuação técnica e a dedicação dos profissionais da Defesa Civil, fundamentais para a obtenção desses recursos. Com esse trabalho, vamos melhorar o fluxo da água no Rio Urussanga e minimizar riscos associados às cheias”, afirma a prefeita de Urussanga, Stela Dagostin Talamini.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Urussanga, Robson Miranda, a necessidade da intervenção foi apontada em reuniões com representantes municipais e estaduais, culminando em um estudo técnico detalhado que mapeou pontos críticos do rio, sendo 19 em Urussanga.

“A presença de detritos prejudica o fluxo da água, resultando em frequentes inundações, causando danos a residências, vias públicas, pontes e atividades econômicas”, aponta Miranda.

Os recursos já estão disponíveis por meio de portaria estadual, e o próximo passo será a formalização do convênio e a realização do processo licitatório para contratação das máquinas. A previsão é de que os trabalhos se iniciem assim que a licitação for concluída.

Com um investimento total superior a R$ 2 milhões por parte do Governo do Estado, Urussanga receberá R$ 226 mil para a realização do serviço. “Diferentemente de outros municípios, onde há necessidade de uma máquina anfíbia devido à profundidade do rio, em Urussanga os trabalhos poderão ser executados com máquinas que operam a partir das margens, reduzindo significativamente os custos operacionais”, detalha o coordenador municipal da Defesa Civil.

O processo para viabilização do projeto incluiu levantamentos técnicos com apoio da aeronave do Serviço Aeropolicial (Saer) e o envolvimento de profissionais como biólogos e engenheiros. O estudo resultante foi apresentado à Casa Civil e à Defesa Civil estadual, que reconheceram a urgência da limpeza, especialmente após os eventos de cheia de 2023.