Um sonho. É assim que Éder descreve o retorno dele ao Criciúma. A apresentação oficial do novo camisa 23 do Criciúma aconteceu no final da tarde desta segunda-feira e reuniu dirigentes do clube e familiares do jogador. Foi um momento de emoção para todos que estiveram na Sala de Imprensa Clésio Búrigo, no Majestoso. “Tudo que está acontecendo é um sonho para mim. Nem se eu fosse escrever, acertaria a forma que está sendo a minha carreira. É o que todo jogador gostaria. Tudo perfeito”, diz.
Éder diz que o dia da reestreia será emocionante, mas pede paciência aos torcedores, quanto à data, para que não haja riscos de lesão. “Eu estou treinando desde 22 de dezembro, mas sem a equipe e o grupo não é a mesma coisa. Então, não podemos cometer erros. No meu primeiro ano pelo São Paulo, fiz esse erro: cheguei, depois de alguns meses parado, e o Mister Crespo quis que eu já treinasse com o grupo e eu perdi um pouco de meses. Então temos que ter cautela. Hoje (Ontem) fiz vários testes físicos, comecei a treinar com o elenco, estou me sentindo bem, porque eu vinha treinando, mas eu acho que temos que ter cautela para não cometer erros e perder mais tempo”, pontua.
O atacante diz que o reencontro com a torcida será uma emoção única. “Mesmo morando dentro do estádio ia nas arquibancadas, vi o Criciúma ser campeão da Série B, em 2002, depois tive a oportunidade de ser campeão, em campo, em 2005, vai ser uma emoção enorme e, só no momento, para eu explicar. Vai ser uma emoção única esse reencontro”, comenta.
A influência da família na negociação
O camisa 23 do Criciúma afirma que a negociação não foi pautada por dinheiro, mas, sim, pelo sentimento dele pelo clube. A família também teve participação na decisão. “Não era por dinheiro, era por um projeto, pelo amor. Eu via isso nos meus familiares: peguei tempo para pensar, mas via isso nos meus filhos, na minha esposa, no meu pai, na minha mãe, nas minhas irmãs. Todos tinham essa vontade de me ver no Criciúma novamente. Pensei um pouco e aceitei o desafio”, comenta.
Éder sabe que não será fácil atuar no clube que o lançou ao futebol. “Não é fácil, quando você joga na sua cidade. Já tive vários amigos e companheiros que jogaram na cidade onde cresceram. E você é muito cobrado. Antes da gente chegar, tudo é uma festa, mas, depois, se as coisas dentro do campo não vão como a gente quer, levam para o outro lado”, explica.